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Os efeitos do movimento na mente

  • Foto do escritor: Raquel Nunes
    Raquel Nunes
  • 14 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

Pesquisas revelam que a atividade física melhora concentração, memória, aprendizagem e estimula o nascimento de novos neurônios, produzindo inúmeros benefícios para o corpo e mente.



Recentemente, a ciência reuniu provas de mais um poderoso efeito dos exercícios:


O aprimoramento do cérebro. As mais recentes descobertas indicam que a prática regular de exercícios ajuda a pensar com mais clareza, melhora a memória e proporciona um grande ganho na aprendizagem.


Os novos estudos revelam que os efeitos podem ser ainda maiores, alterando a própria estrutura do órgão ao incentivar o nascimento e o desenvolvimento de novos neurônios. Aumente o poder do cérebro com exercícios!!!

Como os exercícios impactam a memória, o aprendizado e o humor:


Mais nutrientes e comunicação:


Qualquer gesto como o de dobrar o braço ou dar um passo, aciona a troca de milhares de mensagens entre os neurônios. Os movimentos físicos, intensificam essa comunicação neural e o fluxo sanguíneo.


Sintonia fina:


Com a atividade física, os neurônios aumentam a produção e liberação de neurotransmissores, que são as substâncias responsáveis por levar instruções de uma célula nervosa a outra.


Isso pode corrigir distorções, melhora o desempenho de funções cerebrais, ajuda a controlar e reverter estados de ansiedade, estresse e depressão.

Em níveis adequados, neurotransmissores

como endorfina, serotonina e dopamina ativam circuitos neuronais ligados ao bem-estar, à atenção e à aprendizagem.


Novos neurônios:


O exercício estimula a produção de compostos que atuam na diferenciação das células-tronco em novos neurônios, que ficam armazenadas em uma parte do hipocampo, a área do cérebro relacionada à memória e ao raciocínio espacial e que tende a encolher com o avançar dos anos.


Também aumenta a liberação de fator neurotrófico derivado do cérebro (conhecido pela sigla em inglês BDNF) uma proteína produzida pelas células nervosas, permitindo que os neurônios recebam nutrição adequada para que possam se regenerar, crescer ou se desenvolver.


Memória reforçada:


A contração muscular faz o cérebro liberar o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que estimula a formação de novos vasos sanguíneos, atuando também na consolidação das memórias. O exercício físico aumenta a oxigenação cerebral, além de melhorar doenças que podem comprometer a memória, como a hipertensão arterial, o diabetes e as alterações do colesterol.


Os neurônios se regeneram?

Por décadas, acreditamos que você nasce com uma quantidade de neurônios e, quando eles morriam, já era. Esse, porém, foi um dos mitos sobre o cérebro que foi se desmantelando conforme nossa compressão sobre o órgão aumentou.



Estudos recentes mostram que adultos geram, sim, novos neurônios, especialmente no hipocampo. E que, ainda que não o façam com muita frequência, os neurônios têm, sim, certa capacidade de regeneração. O que não quer dizer que a perda de um neurônio não é sentida.


A célula nervosa é um funcionário ultra-especializado: a divisão de tarefas entre ele e seus colegas é tão complicada que, quando um neurônio morre, não adianta simplesmente substituí-lo por outra célula. A rede toda sente o impacto. Um neurônio sozinho não faz verão. Cada um está ligado, quimicamente, a milhares de outros.


Por meio dessa teia de ligações, os impulsos nervosos são transmitidos de uma célula para outra do cérebro. “A maquinaria cerebral é a mais complexa de todo o Universo”, diz o neurologista Ciro da Silva, da Universidade de São Paulo. “Entendendo o funcionamento de uma célula do fígado conhecemos as outras”, diz Silva. “Mas, no cérebro, cada uma funciona de um jeito.”


Felizmente, porém, nosso cérebro é equipado com um superpoder chamado neuroplasticidade: ele tem uma capacidade impressionante de se adaptar. Ele cria novos “caminhos” e conexões capazes de suplantar as redes danificadas – é exatamente com a neuroplasticidade que conta uma pessoa que sofreu dano cerebral, quando reaprende habilidades que tinha perdido.


Conteúdo retirado do site

https://super.abril.com.br/ciencia/cada-neuronio-sabe-muito-bem-sua-funcao/



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Raquel Nunes

Sou a Raquel Nunes,  dediquei muitos anos de minha vida a simplesmente sobreviver e acredito que muitas pessoas ainda estão presas nessa realidade e minha missão é ajudar elas a verem o mundo e a si mesmas de uma nova forma.

 

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